No meu caso, esse apego se expressa de uma forma um pouco exagerada. É meio que uma mistura de apego e nostalgia, aí já viu né... Eu sou apegada a coisas, a momentos, a lugares, e a pessoas. O problema é que isso se torna difícil à medida que a gente se torna adulto, e percebe que não vai dar pra levar todas as lembranças em forma de coisas materiais pra onde a gente for.

Pra começo de conversa, preciso confessar: sou muito apegada a presentes que ganhei de pessoas especiais. E não é aquele apego do tipo: “ah, vou usar aqui até ficar gasto e depois vou desapegar (ou doar, ou seja lá qual for o destino - mas que fique claro que sou adepta a doar pra pessoas que precisam). Não! É um apego muito pior. Eu uso os presentes até não poder mais, e depois, sabem, o que eu faço? Deixo lá, guardadinho em algum lugar, bem escondido de pessoas que possam me dizer pra colocar fora. Já cheguei ao ponto de usar um presente, decidir que não queria estragar, e deixar de usar pra guardar. Sim, sou bem fora da casinha nesse sentido haha